São precisas tantas coisas. Boas. Más. Indiferentes (o pior). O que faz a necessidade imperar é a magia, essa, existe! Existe sempre. Existe aqui. Aqui, há quem faça magia, aqui... há ...verdade! Verdade, sim! Uma verdade mágica...

terça-feira, maio 30, 2006

A
PALAVRA
É
DE
PRATA

O
SILÊNCIO
É
DE
OURO

domingo, maio 21, 2006

O ritmo de mudança...

Há coisa que mudam, com o tempo,
como o tempo, há coisas que se tornam mais fortes,

é curioso pensar no que fomos e no que nos tornámos, no que fizemos e no que fazemos, no que nós perdemos e o que queremos ganhar, a solidão acompanhada e o conforto d'dum pensamento constante, o amor fútil, corporal, nojento, e... aquilo que não sou capaz de descrever, Aquele Amor, Aquela relação que existe e que é indissociável de tudo...

Há coisas que mudam, com o tempo,
como o tempo, há coisas que se tornam claras,

é intrigante perceber a mudança, compreender os seus efeitos na nossa vida, realizar a exigência, porque um amor descuidado humilha-me, um amor exigente dignifica-me, a compreenção foge um bocadinho, mas em todo o caso, o que se percebe é lindo; e percebe-se perfeitamente que só assim é, porque Tu ages em mim, porque Tu te revelas nos outros, porqueTu confias em mim,
porque Tu me amas pelo outros...

Há coisas que mudam com o tempo,
e como o tempo há coisas que sendo mais fortes são cada vez mais claras...

sábado, maio 20, 2006

TU AGES EM MIM...

e por isso sou feliz.


EU SOU PORQUE TU ÉS EM MIM...

e por isso sou feliz.

quarta-feira, maio 17, 2006

Nasceu um livro de contos, contos publicados num blog....
Uma editora, que olhou para eles, gostou e achou que tinham potencial para serem publicados num livro !
São pequenos contos de leitura fácil e agradável que relatam situações do dia a dia numa cidade com muita gente e com muitas histórias para contar.

Assim estou a divulgar a todas as pessoas, para que passem a mensagem a mais outras tantas e consigamos vender os livros todos.....

Pode ser uma prenda gira para oferecer, ou para quem gosta de ler .....eu sou algo suspeito (porque sou cunhado mas...)
mas estão muito giros.

Estão já à venda em três sites diferentes:>> -
Mas peçam por aqui que a encomenda é muito mais rapidamente entregue e têm direito a dedicatória...

No Webboom e no ClubeBPI podem fazer a pesquisa por "Vocês Sabem Lá" que >>aparece.

Irão estar à venda nas livrarias, mas ainda não sabemos exactamente em que data, ainda no mês de Maio, mas falta-nos saber mesmo o dia. Ainda não sabemos a data nem o local do lançamento, apenas que será numa Bertrand, mas devemos ficar a saber ainda esta semana.

Depois logo dou mais noticias.

sábado, maio 13, 2006

esbatia-se, claro... ao longe, ténue...

a cabeça travessando na borda do tanque gasto, estava longe, estava cheia, estava... aparentemente só.

pintado, pincelado, esborratado estava, memorizado ficou...
(porque faltava faltava quem é mais importante... mas estava tão lá que parecia quase estar...)

perfilado na borda molhada, todo o corpo jazia, admirando-o, sonhando e vivendo noutro lugar...

e no fim...

quarta-feira, maio 10, 2006

Sabes o que é amar? Sabes de todo o que é o amor? Não, não sei. Se calhar sei sem saber. Se calhar não sei e julgo saber, como qualquer outra adolescente irreverente e incurável nesta viagem pela roda gigante que é o amor… Mas se não sei o que é o amor, como posso então amar? Não saberei também amar?
Perguntaram-me se amava alguém. Pedi para especificarem. Sim, porque amar os pais, amar um cão, amar um amigo ou amar um namorado não é exactamente o mesmo! (Logo, primeira conclusão a tirar, o amor varia conforme a pessoa em questão.). Após a minha extensa tese sobre como o amor é diferente para com cada um, como as diferentes relações sustentavam essa diferença, perguntaram-me se amava alguém! Ainda assim a pergunta mantinha-se! No fundo suspeito que o único propósito desta pergunta é ser tão impertinente e incompleta quanto lhe é possível. Como a sua melhor amiga (sempre de mãos dadas!), “És feliz?”.
Se amo alguém! Primeira reacção – consequentemente a mais inconsciente, ou racional – do ser humano: “Claro que amo!”. Começamos por descrever e enumerar a infinidade de pessoas que dizemos amar. Amamos o pai, amamos a mãe, amamos o vôvô e a vóvó, o titio e a titia, a Clara a amiga de infância, o Pedro o melhor amigo, não “olvidando” Deus e o namorado obviamente! Mas, pergunto-me eu, quantos de nós não dizemos já esta lenga-lenga vezes sem conta sem sequer pensarmos no que estamos a dizer? Isto quando de facto ainda dizemos a lista (tal como num supermercado), porque há quem seja diferente! Há aquele núcleo exclusivo, de percentagem cada vez maior, em que toda a lista se resume ao companheiro, ou ao melhor amigo! Melhor que nada devo dizer! Ainda que pouco…
Vou aqui, em jeito de diário e adolescente, tentar vergonhosamente descrever o que me passou pela cabeça dar como resposta à tal pessoa que me fez a tal pergunta. Amar alguém é sentir o coração bater mais forte quando se fala dessa pessoa. É sentirmo-nos desfalecer quando estamos com ela. É um pouco aquela sensação de “até me custa a respirar”. É estar noutro mundo, olhar para os seus lábios e quere-los beijar, tanto como escutar tudo o que dali provir. É sentir coragem e nem ser capaz de dizer que fomos nós que lhe estragámos a T-shirt preferida. Poderes ser tu sem receios ou influências, poderes falar, gritar, cantar, rir, estar em silêncio, porque qualquer das formas, todo o sentimento que possas estar a viver nessa altura, essa pessoa vai senti-lo também, não provavelmente pelas lágrimas ou berros, mas pelo montão de pormenores que consideras irrelevantes na altura. “Mas a isto a tal pessoa da pergunta dir-me-à, perguntei-te se amavas alguém, não o que era para ti o amor”. Pensei muito sinceramente em lhe dar como resposta uma daquelas frases sem água nem sal, como “Que é de uma coisa sem a outra?”. Mas que resposta seria esta, senão mais do que uma fuga à resposta ainda pendente? Decidi então perder-me mais uma vez na incongruência da minha lógica… Amar alguém é ver nessa pessoa tudo aquilo que poderá fazer de nós felizes, bom e mau. É ver uma imagem de Deus. É ver o nosso melhor amigo, o nosso pior inimigo. É amá-la tanto quanto a odiamos. Exasperei! Foda-se! Mas eu sou algum livro de frases mais que citadas ao longo dos tempos, desde os primórdios?!
Estava prestes a dar como resposta final, única e definitiva, uma desculpa como os argumentos “ad hominem” em filosofia, onde não posso argumentar pois sou jovem, e contra a juventude… Seria comum, aceitável, até mesmo compreensível. Estupidificante, mas comum.
“Pensa! Pensa por ti própria! Não penses no que já ouviste dizer, no que já leste!”, pensei. Revi e reli a minha lista de pessoas possivelmente amadas. Passe pai, mãe, vôvô e vóvó, cão e piriquito, amigas e conhecidos, paixões, namorado, ídolos e materiais. Percorri-os todos, sentindo que os amava a todos, sem saber o que era amor. Que os amava da mesma forma que odiava. Em todos algo comum, o sentimento. E aí percebi.
Pronta para lhe dar a minha resposta (possivelmente ainda mais desmamada que as outras), disse-lhe: “O sentimento que me perguntas-te se sentia, experencio-o todos os dias sobre os mais diversos disfarces. A forma como apresenta as suas aulas todos os dias faz-nos também mudar todos os dias, ou não fossemos nós seres em construcção comandados pelo sentimento. Perguntaste-me se amava alguém. Posso te dizer que sim. Posso te dizer que não. Nenhuma delas seria verdade. Nenhuma delas seria mentira. Simplesmente não seriam resposta, porque se amasse alguém, não me terias feito essa pergunta”.
A tal pessoa, a da pergunta, olhou para mim e muito séria disse em modo de que pergunta, :” – Então és feliz…?”. Olhei-a. E tudo voltou a girar. Como uma roda gigante de feira popular…


Este texto foi enviado por uma escritora anónima que encarnou o sujeito...

domingo, maio 07, 2006

É fascinante...

quarta-feira, maio 03, 2006

O post que não sai...
que nao quer...
que não pode...

A vontade de escrever,
que sabe necessário,
que não pode...

Ao escrever,
às vezes é preciso,
saber o que se escreve...