São precisas tantas coisas. Boas. Más. Indiferentes (o pior). O que faz a necessidade imperar é a magia, essa, existe! Existe sempre. Existe aqui. Aqui, há quem faça magia, aqui... há ...verdade! Verdade, sim! Uma verdade mágica...

quarta-feira, março 29, 2006

-Decidi
-Servi
-Gostei
-Amei

há decisões que se toman de animo leve, outras nem tanto. Há decisões importantes, outras nem por isso. Há tanta coisa, em tantos lados, em tantos tempos, ao mesmo tempo, que tudo o que existe tem um tempo para existir

-Sofri
-Revoltei
-Consciencializei
-Vi.

Há muita coisa que se tem que fazer. Há muita coisa que se tem que deixar fazer. Há, ainda, coisas que não se fazem porque se espera que se façam a si mesmas, e por isso marasmam, estagnamos...
Por isso mesmo às vezes é preciso fazer coisas mesmo importantes, coisas importantes para nós, importantes para os outros.
Por isso às vezes é preciso... seguir, e há um admirável mundo novo que nos acolhe, cheio de Amor, e preenche-nos, todo o nosso ser, há alegria que não é efémera, é eterna como a vida neste caminho...

Este é o tipo de coisas que não é só preciso às vezes... é preciso sempre!

quinta-feira, março 23, 2006


Que merda!

O Tempo. A sua necessidade é falsa necessidade. É preciso porque nós queremos que o seja. Falamos do tempo como falamos de futebol. Não... O tempo não é só isso, não são só contradições são junções, fusões, magia, luz e dia; paixões, noite e dia, amar, confiar, dar...

O tempo existe para nós sermos conquistados, conquistarmos, para que nada seja dado, tudo seja lutado, para beijarmos e sentirmo-nos... aaa... resumidos ali! Mesmo sem sentido, o tempo tem(...), rumo, e pegadas para repisar...

Que merda!

O tempo torna tudo mais difícil. Se tudo fosse simultaneo era mais fácil. Mas não é. Há que jogar o jogo, do tempo, calculando, simplesmente por não calcular, aquilo que acontece...

O que exisiu, existe.
Dentro de nós, dentro do tempo.
É só querermos, é só amarmos.

domingo, março 19, 2006

Amor de pai.
Não se percebe. Não se atinge. Não se alcança o quanto um pai ama um filho!Pelo menos, não os filhos.
Nós os filhos, dizemos que adoramos os pais. Nós os filhos dizemos que odeamos os pais. Nós os filhos dizemos que não percebem, que gostam, que não percebem, que não gostam, que lhes é indiferente, que não querem saber, que nunca estão, que estão demais, que não deixam isto, não deixam aquilo, que são chatos, que são amorosos, que fazem, que dizem, que acontecem...
O Pai não! O pai ama sempre, gosta sempre, zela sempre, por nós e por aquilo que é melhor para nós... façamos nós o que fizermos... dissamos nós, o que dissermos...
É inconstante!
É pai!
Se nós soubessemos, tentar, amar como o Pai ama, ó eramos tão mais felizes, disse-se uma vez diz-me como amas dir-te-ei quem és...
Diz a ti próprio e saberás quem és...

sábado, março 18, 2006

Os "obrigado" e os "desculpa" confundem-se...
O que agradeci é o que lamento ter feito...
Há, portanto que agradecer e pedir perdão... para sempre...

domingo, março 12, 2006


O passo segue o passo que segue o passo. O mecanismo não pára, e... olhei!
Vi.
Era Ele que nascia. O breu terminava ao longe, no mar, no horizonte, e despontava nas minhas costas a branca claridade.
Por um momento, estático. Depois senti, e lembrei-me de ti. As nuvens de algodão envolviam a ponte. O azul escuro desmaiava por cima. O clarinho, esse, despertava fugaz. Ao ponto máximo de retorno... era brancura que despontava.
A Inocência a Verdade.
As nuvens que sempre mudam. E sempre permanecem elas mesmas. Havia-as de todos os tipos. Baixas e compridas como leitos de estio. Alvoraçadas como que tempestuosas aproximando-se. Batalhando sobre o seu chão.
Azuis havia-os como no mar, sendo eles próprios, o ser.
Havia aquele azul tímido que delimitava a nuvem de algodão.
E... também aquele, o branco-azul, que pintava o alvoroço.
Havia-os todos, palete completa de pintor.
Pintor não sou. Pintor és...
Mas pinto aqui, com palavras que também pintam... Palavras que também sentem...

domingo, março 05, 2006




Às vezes é preciso voltar... à realidade, por muito que custe.
Porque sempre custa, mas... é a realidade e é aqui que nos vivemos, na realidade. Todos nós gostávamos de viver noutro lugar, fora, longe, bem longe, onde não há problemas, as pessoas são diferentes...os dias são diferentes.
E quando voltamos.
Puff.
Falta qualquer coisa... aquela mística do final dos dias, aquela brisa que corre de manhã e nos acorda, aquela coisa espectacular que nós não sabemos explicar, mas existe, existe porque quase que conseguimos cheirar, ouvir o murmurio no fundo do corredor dos quartos do hotel, por um paçinho atrasados que não conseguimos agarrá-la...


Mas nós temos a capacidade de criar.
Sonhando.
Relembrando.
Imaginando.
Assim, a qualquer coisa que falta, é fabricada, outra vez, e outra, e outra... sempre que nós quisermos, sempre que nós precisármos dela.
Por isso, em casa, no sofa, no quarto, na cama, podemos viver em luagres tão longínquos como Andorra, Brasil, Madrid, Barcelona, todos os lugares, todos os sitios, todos os momentos em que já estivemos...
Este é o poder do sonho. Assim, vivemos na realidade, mas passeamos pelas nossas lembranças, quando nos apetece, sem porquês, ou comos...

temos capacidade, temos liberdade...
de ser (vivendo) onde queremos,
tantas coisas temos, que perdemos,
(ou não) aquilo que é verdade.

quinta-feira, março 02, 2006



Às vezes é preciso ter saudades...
para se saber...

Às vezes é preciso voltar...
para se ser...

(se calhar)

Às vezes é preciso amar...
para se ser amado...

Às vezes é preciso, sabes?,
para não estar desolado;

Às vezes é preciso...
simplesmente seguir...

Às vezes é preciso...
ouvir, sorrir, sentir.

(ou talvez)

Às vezes é preciso duvidar,
para, de todo o ser, amar!

Às vezes é preciso...
sofrer um pouco.

Às vezes é preciso,
viver, de coração ouco...

São sempre precisas tantas coisas,
contrárias, oponentes, inimigas...
(mas) o que é mais preciso é...
amar!